Segundo informações, para o ano de 2018 é esperado que o comércio eletrônico brasileiro cresça cerca de 15% chegando a um faturamento de R$ 69 bilhões. Além do aumento da receita, o número de pedidos também deve aumentar passando de 200 milhões para incríveis 220 milhões
Pensando nesse mercado digital, muitos empreendedores estão realizando investimentos de alto valores, pois entendam que o potencial de negociações é elevado. Por isso, é compreensível que esse setor esteja ficando cada vez mais competitivo.
Por isso, escolher o modelo de negócio pode influenciar no faturamento dos empresários. Logo, é entender as diferenças entre marketplace e e-commerce.
Para deixar ainda mais claro esse assunto, listaremos as 5 diferenças entre marketplace e e-commerce. Vamos lá?
O que é marketplace?
Popularmente conhecida como shopping virtual, o modelo de negócio possui certas afinidades com o e-commerce, uma vez que o consumidor também realiza suas compras no meio digital. O termo é originário em inglês e se resulta da combinação das palavras market, que significa é “mercado”, e place, que em português é “local”. Isto é, um recinto que amplamente maior e, consequentemente, suporta mais lojas dentro desse espaço.
Seguramente, o formato pode ser essencial para alguns nichos de mercado. Contudo, é essencial analisar se realmente será útil para o seu tipo de segmentação, pois o principal foco é de que o usuário acesse um conjunto de lojas e não uma loja.
O que é e-commerce?
Já o e-commerce, a tradução em português quer dizer comércio eletrônico. Nesse ponto, tanto as compras, quanto as vendas são realizadas pela internet. Ao contrário do que muitos acreditam, nem toda venda realizada pela internet pode ser chamada de e-commerce, já que existem outras categorias como a já citada anteriormente: marketplace.
Um comércio eletrônico só poderá receber esse nome quando realiza vendas de produtos de uma única marca, seja um revendedor ou fabricante, em sua própria plataforma virtual. Além do mais, não existirá um intermediador.
Quais são as diferenças entre marketplace e e-commerce?
Está ficando cada vez mais comum realizar compras e vendas de produtos pela internet. Anteriormente, a insegurança ainda era o maior fator de desconfiança por parte dos consumidores, mas atualmente contamos com várias empresas especializadas em proteção de dados dos usuários e, também, dos comércios eletrônicos — porque elas também são propensas aos ataques.
Ainda que haja igualdades entre marketplace e e-commerce, é preciso ressaltar as 5 diferenças entre eles. Confira:
1. Investimento inicial
Quando o assunto é criar um e-commerce do zero, muitos empreendedores acabam tendo uma série de desafios. Isso ocorre devido à necessidade de construir uma boa estrutura para a loja virtual sendo muitas vezes executado com ajuda de especialistas ou por conta própria. Dentre os pontos de estrutura estão:
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plataforma de vendas;
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gateways de pagamento;
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organização do setor logístico;
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proteção de dados;
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atendimento ao consumidor.
Toda essa constituição demandará tempo e um investimento relativamente alto, já que é necessário garantir que tudo esteja funcionando corretamente. Afinal, quando o seu primeiro pedido for realizado, precisa ser entregue para garantir que tudo realmente deu certo.
Já em um marketplace, o empreendedor não precisará se atentar a todos esses detalhes e nem se preocupar com esses detalhes técnicos. As plataformas já estão prontas, cabe ao gestor se adequar aos requisitos exigidos e negociar a comissão que a empresa intermediadora ganhará para cada venda realizada.
2. Visibilidade
Esse ponto, normalmente, é tido como crucial para qualquer negócio e se tratando de lojas virtuais não é diferente. Para que esse modelo de negócio aumente sua visibilidade perante o mercado necessita investir, em alguns casos muito dinheiro, para que o marketing seja realmente eficiente. Além do mais, não é do dia para noite que o e-commerce conseguirá esse feito.
Novamente, o fator investimento pode ter um peso maior quando comparamos lojas virtuais com marketplaces. Visto que, nos shopping virtuais a visibilidade é bem maior que as lojas únicas e isso se deve a, geralmente, pertencerem a grandes grupos.
É nítido que as marcas terão maior perceptibilidade no mercado graças as essas plataformas de marketplaces.
3. Benefícios
É fato que os consumidores gostam de ter comodidades no momento de compra, sendo desde o ponto de escolha dos produtos até a aquisição. Porém, oferecer determinadas vantagens em um e-commerce, principalmente quando estão começando, pode ser algo que signifique um alto custo, impossibilitando toda a ação.
Um dos benefícios que os clientes mais apreciam é a possibilidade de realizar seus pagamentos de várias maneiras como: pagar com mais de dois cartões de crédito ou utilizar carteiras virtuais. Como os marketplaces possuem uma operação maior e mais robusta, conseguem oferecer essas vantagens aos seus consumidores, justamente por terem custos menores junto aos fornecedores desses serviços.
Além dessas múltiplas formas de pagamento, os marketplaces podem oferecer outros mimos para os consumidores como: realizar um seguro do seu produto por um valor mais em conta ou cupons de desconto para compra de outro produto. Novamente, esses benefícios ficam mais limitados quando se trata de uma loja virtual.
4. Ameaça financeira
Abrir e gerir um negócio sempre tem suas incertezas, independentemente de qual fase o estabelecimento se encontra. E qual o motivo? O mercado muda constantemente e aqueles que se adaptam de maneira rápida conseguem sobreviver.
É de consenso de todos que o ambiente digital fornece uma série de possibilidades de venda e compra de produtos. Mas, nem sempre os vendedores terão garantias de que de fato o retorno será significativo. Então, quando compararmos o marketplace e o e-commerce, os shopping virtuais acabam sendo mais vantajosos para os gestores. E isso se deve ao fato da preocupação principal é vender, já que os gastos com a plataforma serão somente a comissão.
5. Estoque
O lojista que está associado a alguma plataforma de marketplace deve ficar atento ao estoque, pois estar diretamente ligado a outro grande canal de venda pode, consequentemente, ampliar a capacidade de gerar vendas. Logo, a gestão em logística é parte fundamental na administração das mercadorias.
Nesse ponto podemos destacar alguns detalhes sobre a estruturação logística. Quando temos um e-commerce, é necessário buscar por um software que faça a gestão dos produtos — seja calcular fretes, gerar pedidos, entre outros. Em contra partida, nos marketplaces é preciso apenas adicionar os devidos valores dos fretes e ficar atento a demanda dos produtos e, consequentemente, o estoque.
Vale ressaltar que a participação de ambos os modelos de negócios visam atingir os objetivos traçados como: aumentar as vendas. Portanto, o gerenciamento deve ser feito de maneira primorosa para que o sonho não se torne um pesadelo.
As diferenças entre marketplace e e-commerce são marcadas por suas particularidades e pode ser um desafio escolher um ou outro. Mas, os marketplaces podem (e são) uma parte importante que precisam estar nos planos de expansão da marca e valem o investimento. Isso é recomendado para todos aqueles que trabalham ou queiram trabalhar com vendas online.
O que achou das diferenças entre marketplace e e-commerce? Ficou alguma dúvida ou precisa de mais informações? Entre em contato conosco!