Lembra daqueles filmes dos anos 90’s em que sempre havia o “amigo” nerd que entendia tudo de computador, quando ninguém sabia coisa alguma sobre o assunto? Pois é, esse cara super envergonhado e de poucos amigos cresceu e se tornou um adulto muito bem sucedido. E atualmente representa uma grande parcela do consumo online, ainda mais quando se trata de artigos da cultura pop a qual ele tanto adora.
Desde 2007, graças a popularidade da série The Big Bang Theory, traduzido no Brasil como Big Bang: A Teoria, e mais tarde, o grande sucesso de público e comercial alcançado pelos filmes de super heróis da Marvel e da DC (mais da Marvel mesmo), o nerd, ridicularizado na escola, passou a ser tratado como o público alvo de grandes produtoras de cinema e televisão, e normalmente, com ótimos resultados.
Essa relação que os nerds tem por histórias ou personagens de ficção faz com que eles sejam propensos a investir seu tempo, e dinheiro, em suas paixões, e muitas empresas viram aí um mercado em potencial. Igor Oliveira, responsável pela divisão geek da Livraria Cultura, aponta nessa direção:
“Nos últimos dois anos, o mercado de games passou por uma barrigada, porque foi a troca das gerações de consoles e o dólar subiu muito, mas acho que em 2016 ele volta a engrenar. Em termos de quadrinhos e livros, foi impressionante o crescimento nesse último ano das coleções, como da Marvel. O colecionismo é uma característica muito forte desse segmento.”
Segundo entrevista ao Folha de São Paulo.
Entre Setembro e Outubro de 2016, o site de entretenimento Omelete, em parceria com o Ibope, promoveu novamente uma pesquisa de público, buscando conhecer melhor o público nerd e geek brasileiro, e os resultados se mantiveram estáveis. O fã de cultura pop é em sua maioria homem, cerca de 25 anos, ensino superior completo, e ganha em média mais de três salários mínimos. Vai no cinema, assina Netflix, gosta de Batman, Star Wars e Game of Thrones e não tem muito interesse em TV aberta.
Por ser um público jovem e independente, na maioria dos casos, são solteiros e não tem filhos, não economizam quando querem aquele produto, e por estarem na internet, a média de nerds que comprar online é de 95%, muito maior que a média do brasileiro comum, que é de 20%. Igor Oliveira também destaca que as empresas estão sim tentando satisfazer esse público:
“O que mais cresceu foram os produtos licenciados, como camiseta, papelaria. No segmento de brinquedos, além de estátuas, o que cresceu muito foi a parte de jogos de cartas e tabuleiros.” Contou em entrevista.
O dia do orgulho nerd está chegando, é dia 25 deste mês, então é uma boa hora para pensar em como aproveitar essa onda, e atender esse público, que é exigente, mas não tem medo de abrir a carteira.
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